quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Sócios já superam torcidas em estádios

Torcedor brasileiro adota programas de sócio-torcedor e compensa fraca presença nos jogos do Campeonato Brasileiro

Os principais clubes brasileiros já acharam sua “menina dos olhos” na busca de um incremento para suas receitas. Com médias de público bem baixo de representatividade de suas torcidas, os gigantes do país estão apostando forte nos pacotes de sócio-torcedor. A idéia é simples: o clube recebe as mensalidades, e o torcedor, benefícios dos mais variados. Assim, mesmo que ele não compareça aos jogos, o clube garante um bom dinheiro a mais.
O São Paulo, por exemplo, tem o melhor e mais rentável programa entre os grandes paulistas. Seus 60 mil associados, que pagam em média R$ 20 por mês, compensam a baixa média de público do Campeonato Brasileiro (menos de 12 mil). Lançado em 1999, o programa tricolor é um dos mais atingidos do país e vem sendo reformulado e aprimorado a cada ano. “A melhor coisa que temos é um programa que traz benefícios, independente do time”, diz Fernando Cury, coordenador do programa.
No ano passado, a contratação de Ronaldo impulsionou o Fiel Torcedor, programa do Corinthians. Mesmo assim, a média de público do clube é de 25 mil pessoas por jogo, bem abaixo dos 70 mil “fiéis”.
Fora de São Paulo, os clubes gaúchos são exemplo. O Grêmio tem um simulador de Vantagens que calcula no site os descontos do associado. Já o Inter tem o maior plano do Brasil, com 104 mil membros, e mais de 500 conveniados. 

Fonte:  Jornal MT NA RUA (17 de agosto de 2010)

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